terça-feira, 11 de setembro de 2007

A Água Fluída

Meu amigo, quando Jesus se referiu ao copo de água fria, em seu nome, não se reportava apenas a compaixão rotineira que sacia a sede comum. Detinha-se o Mestre no exame de valores espirituais mais profundos. A água é dos corpos mais simples e receptivos da Terra. É como que a base pura em que a meditação do céu pode ser impressa através de recursos substanciais de assistência ao corpo e a alma, embora em processo invisível aos olhos mortais.

A prece intercessória e o pensamento de bondade apresentam irradiações de nossas melhores energias. A criatura que ora ou medita, exterioriza poderes, emanações e fluídos que, por enquanto, escapam à análise da inteligência vulgar, e a linfa potável recebe-nos a influênciação, de modo claro, condensando linhas de força magnética e princípios elétricos que aliviam e sustentam, ajudam e curam.

A fonte que procede do coração da Terra e a rogativa que flui do imo d’alma, quando se unem na difusão do bem, opera milagres.

O espírito que se eleva na direção do Céu é antena viva captando potenciais da natureza superior, podendo distribuí-las a benefício de todos os que lhe seguem a marcha.

Ninguém existe órfão de semelhante amparo.

Para auxiliar a outrem e a si mesmo bastam a boa vontade e a confiança positiva.

Reconheçamos, pois, que o Mestre, quando se referiu a água simples, doada em nome de sua memória, reportava-se ao valor da providência a benefício da carne e do espírito, sempre que estacione através das zonas enfermiças.

Se desejas, portanto, o concurso dos Amigos Espirituais, solução de tuas necessidades fisiopsíquicas ou nos problemas de saúde e equilíbrio dos companheiros, coloca o teu recipiente de água cristalina, à frente de tuas orações, espera e confia.

O orvalho do Plano divino magnetizará o líquido, com raios de bênçãos, e estará então consagrando o sublime ensinamento do copo de água pura, abençoado nos Céus.

Emmanuel

(Chico Xavier)

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